segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Não cabe à nós sentenciar!

Não julgueis, para que não sejais julgados.
Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.
Mateus 7:1-2

A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto.

Provérbios 18:21




Julgar significa examinar a causa, estabelecer sentença acerca de algo ou alguém.
Diante disso, devemos admitir que estamos em todo o tempo julgando as atitudes e a vida alheias.
Quando Jesus nos advertiu a não julgar as outras pessoas, metaforizou, dizendo que devido à existência de uma trave em nossos próprios olhos [algo de tamanho considerável, que nos impede de enxergar], não devemos tentar observar ou falar do argueiro que há nos olhos dos outros [pequeno cisco, de tamanho quase insignificante]. Interessante observar a diferença de sentido entre as palavras "trave" e "argueiro", citadas por Ele, não?!
Claramente Ele nos disse que as atitudes ou erros dos outros, aos nossos olhos, são infinitamente maiores do que os nossos, isto é, nas vezes em que podemos perceber e admitir os nossos, o que muitas vezes nem acontece. Mas na realidade, aquilo que nos impede de ver ou de julgar os outros, é muito maior, que são os nossos próprios erros e limitações.
Muitas pessoas têm se colocado em uma posição de vítima por estarem sendo julgadas por outras, às vezes de maneira dura e cruel. Mas será que não estão apenas sendo medidas da mesma maneira com que têm medido aos outros?
Outras, têm vivido situações difíceis, sem sequer imaginar que pode ser por consequência de coisas que elas mesmas têm dito.
De fato, existe uma dificuldade tamanha de conseguirmos viver sem estabelecer análises e julgamentos sobre a vida dos outros, principalmente quando estamos em momentos de comunhão, pois este comportamento é algo inerente à natureza humana. 
Mas dispomos do auxílio do Deus, através dos frutos de seu Espírito, para de fato conseguirmos domínio sobre as coisas que temos falado. Não é só pelo bem dos outros não, mas também pelo nosso.

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